segunda-feira, 9 de novembro de 2009

CARRO DE BOI

Carro de boi, transporte e vida
Canto em forma de lamento
Leva a saudade de um povo
Nas trilhas de uma história sem fim.

Carro de boi, que saudade...
Dos meus tempos de cfriança
Que sutilmente via passando
Ao som do eixo pedindo passagem.

Carro de boi, nossa história
Nossa evolução e modernidade
Destruindo uma história tão sutil
Artesanal, que um dia foi importante e única.

Carro de boi, carreiro, bois cangados
Som em lamento seguindo as estradas
Seguindo o seu destino na história
De um povo que evolui e despreza.

Carro de boi, quanta saudade!!!

Meu pai, Adelino Francisco Marques, 85 anos, foi carreiro e cantarolou pelas estradas de Minas Gerais o gemido em forma de lamento deste instrumento de transporte milenar.

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